Eu Li: Praga - Gone #4 - Michael Grant


Título:
Praga
Autor:
Praga
Editora:
Galera Record
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC

O terror já se tornou parte da vida dos habitantes do LGAR. Eles sobreviveram à fome, às mentiras e ao mais completo caos. Agora parecem ter uma trégua. Caine foi exilado em uma ilha, e Drake, que voltou ainda mais cruel e doentio – e agora imortal –, está preso. Mas, no LGAR, os problemas não somem assim tão facilmente. Enquanto a água acaba e a sede se torna insuportável, uma gripe fatal e contagiosa se espalha por Praia Perdida. E na floresta, um parasita transmitido pelas cobras voadoras dá origem a insetos malignos, gigantes e predadores que aterrorizam os habitantes do LGAR.


Já é o quarto livro da série e cada vez ela fica melhor e eu fico mais angustiada em relação ao futuro dos meus personagens pre(feridos) e magoados do LGAR. Tanta coisa já aconteceu, algumas boas, dignas de demonstrar o valor da amizade e da união, mas outras servem para mostrar cruelmente e cruamente o que o ser humano é capaz de fazer em uma situação desesperadora como a dos habitantes de Praia Perdida. 

Fiz uma promessa para não roer mais as unhas, mas quase eu a quebro lendo esse livro. Muita angústia gente, muita angústia. Essa praga que chega para atormentar ainda mais as pobres crianças - ainda podemos chamá-las assim? só pela idade certo? - é em forma de uma gripe que faz as crianças tossirem tanto a ponto de cuspirem seus próprios pulmões! O hospital não tem capacidade nem material necessário para cuidar dessa doença, e a única coisa que podem fazer é colocar todos em quarentena e torcer para melhorarem. 

Se fosse só isso eu diria que Michael Grant perdeu a mão para escrever, o que obviamente não aconteceu. Drake está causando problemas, criaturas metálicas que comem as pessoas por dentro estão se espalhando, e todos estão ficando cada vez mais desesperados, entre muitas outras coisas. É muito 'mind-blowing' acompanhar a mudança dos personagens sabe? Pessoas que eram alegres e otimistas perdendo a esperança, tomando atitudes malvadas e cruéis, perdendo a coragem, tudo em nome da sobrevivência e da sanidade, mental principalmente. Não é melhor aceitar a morte do que ficar lutando e lutando sem chegar a lugar algum? E se matar não facilita ainda mais?

São esses questionamentos e a forma como todos são postos à prova diante de tantas coisas horrendas, e mesmo assim conseguem demonstrar que ainda há um fio de esperança, que ainda é possível sorrir, que me fazem amar tanto essa série e aguentar a angústia que ela proporciona. É tanta coisa que quem não leu ainda nada da série não pode imaginar. É algo que você precisa ler pra entender o sentimento que proporciona. Faltam dois livros para a série terminar e ainda não sei se ficarei triste ou sentirei alívio pelos personagens. Todos estão tão mudados...Sam, Astrid, Edílio, Quinn, Lana...tenho medo por eles. Vou ter que esperar pra ver. 


Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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